segunda-feira, 28 de maio de 2012

Não me procure em qualquer definição

Se eu me descrever, eu vou me conter. Eu não quero ser contida, eu quero ser assim desse jeito mesmo atrevida, quero ter uma vida bem vivida, uma vida real!




Laila Naymaer



Grandes em tudo que fazemos

     Alguns homens nos chamam de vadias, pelo contrário se fossemos vadias (no sentido tão pejorativo e tão vulgar no qual eles usam essa palavra) não estaríamos dando conta de ajeitar todas as trapalhadas das sociedades, não seriamos, donas de casa, trabalhadoras, mães, primeiras ministras, chefes da casa civil, juíza, presidenta, professora, químicas, matemática, domésticas, secretárias, policiais, enfim um leque imenso de profissões, mas acima de tudo grandes em cada que fazemos. Não nos xingue e tente nos humilhar por nossas roupas, bijuterias, jóias, sapatos e bolsas. Queridos homens não esqueçam, cada um de vocês veio do útero de uma MULHER.


Laila Naymaer


domingo, 27 de maio de 2012

Volta pro rancho que a saudade não é pouca

De manhã cedo Rosaflor cevou o mate
Com erva buena, maçanilha e despedida
Pra ofertar com mãos de espera ao seu amado
Antes que a estrada lhe contasse da partida
Mariano Luna do galpão trazia um baio
Bueno de boca pra entregar noutra estância
Um baio claro feito a lua que esses tempos
Foi sua guia e companheira nas distâncias
Roncou o mate do estribo na cancela
E um silêncio tomou conta do lugar
Deixando apenas dois olhares se encontrarem
Que Rosaflor ficou sem jeito pra falar
Mariano Luna ia num baio frente aberta
Pilcha bonita, deu de rédea e disse adeus
E Rosaflor, a flor mais linda do rincão
Tomou o mate pra beijar os lábios seus
Mariano Luna só levou poncho e mais nada
Um gosto bom e uma certeza pela boca
É só um dia de estrada e quem partiu
Volta pro rancho que a saudade não é pouca
Em frente ao rancho Rosaflor olhava ao longe
Dois baios mansos e um amor seguirem a estrada
Depois deixou cuia e cambona recostadas
E foi lavar seus sonhos todos junta à aguada
Assim a estrada novamente foi distância
Mas esta vez por ter retorno e boas vindas
Mariano Luna que seguia sempre os ventos
Agora tinha os olhos claros da sua linda
Mariano Luna, o domador, levava um baio
Também de tiro uma saudade de quem parte
E Rosaflor juntou mais jujos pelo campo
Para lhe esperar no fim da tarde com outro mate! ♪

Jairo Lambari Fernandes


Canção para a menina maltratada

Não, não será com métrica
nem com rima.
Uma coisa sem nome violentou uma menina.
Ação barata sem a prata
do pensamento 
o ouro do sentimento
o dia da empatia. Noite.
Uma coisa. Não era o lobo
nem o ogro nem a bruxa,
era a fúria do real
sem o carinho do símbolo.
Stop, a poesia parou.
Ou foi a humanidade?
Stop nada, a menina sente e segue
com métrica, rima, graça, vida.
Onde está tua vitória, ignomínia?
Uma prosa continua
poética como era
saltitante o bastante
para não perder a poesia.
A coisa (homem?) é punida como um lobo
no conto de verdade. E imprime-se um nome
na ignomínia.
A menina liberta expressa
ri e chora, volta a ser
qualquer (única) menina.
Pronta para a métrica
pronta para a rima
pronta para a vida
(canto de cicatriz),
pronta para o amor a dois,
à espera, suave, escolhido.


Celso Gutfreind





quarta-feira, 23 de maio de 2012

As coisas que eu escrevo

Existem coisas que eu escrevo só pra não ficar sem fazer nada.
Existem coisas que eu escrevo com felicidade.
Existem coisas que eu escrevo em momentos de revolta.
Existem coisas que eu escrevo para ficar em silêncio.
Existem coisas que eu escrevo para não gritar pro mundo inteiro.
Existem coisas que eu escrevo por que elas estão rasgando meu peito.
Existem coisas que eu escrevo no calor da ira.
Existem coisas que eu escreve por que não tenho coragem de dizer aos outros.
Existem coisas que eu escrevo para mandar um recado pra Deus.
Existem coisas que eu escrevo para aliviar meus sentimentos.
Existem coisas que eu escrevo para expressar o desejo do meu ser.
Existem coisas que eu escrevo para trazer minha alma para fora.
Existem coisas que eu escrevo que são manifestações de arrependimento.
Existem coisas que eu escrevo que são pedidos de desculpa.
Existem coisas que eu escrevo que são desabafos de mulher.
Existem coisas que eu escrevo que são confissões de uma adolescente.
Existem coisas que eu escrevo que são dúvidas de uma jovem.

Existem coisas que eu escrevo por que eu queria falar pra você.
Existem coisas que eu escrevo que são declarações de amor.

Existem coisas que eu escrevo que eu queria que você soubesse.
Existem coisas que eu escrevo que eu queria que seus olhos entendessem.
Existem coisas que eu escrevo que eu queria que seu coração perdoa-se.


Laila Naymaer






Mas, mesmo assim eu acordei, saí da cama e estou vivendo...

Mesmo que hoje seja aquele dia em que, eu acordo sem a mínima vontade de nada,
 porque eu vi você, e vi que está feliz, mesmo sem estar comigo. 
Aquele dia em que eu me condeno por ter brincado contigo, 
e ter negado a nós uma chance de felicidade juntos.
 Aquele dia em que eu não esqueço seus olhos.

Laila Naymaer


terça-feira, 22 de maio de 2012

Tive medo de ser só desejo, porque para mim sempre foi mais

Só quem tem o poder de te fazer sentir viva, pode fazer você se sentir morta. Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte. Só quem tem o poder de tornar o mundo leve e fazê-la flutuar, também pode afundar sua noite e fazer com que seu corpo se arraste pelos restos que sobraram da festa. Aonde está a força de negar um desejo se enquanto ele não é saciado continua existindo? Desejos nascem, ocupam lugares interessantes do seu corpo, e não morrem antes de um formigamento exausto de prazer, uma manhã suja de arrependimentos, hálitos estragados de amargura e clicks que a vida nos dá, também chamados de momentos de verdade, que em muito se parecem com toques de mágica para você sair do estado encantado e falso da imaginação. O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens. Você pensa que é forte sendo moralista, respirando fundo, contando até mil, sumindo da festa, rezando, desviando sua atenção, mas ele está lá, num bar com amigos, te olhando de longe. E ele continua lá mesmo depois que o táxi o levou, meio embriagado, para casa. Ele está no vazio que deixou, na dúvida de como poderia ter sido, na esperança do próximo encontro, na consciência leve pela negação e pesada pela cobrança de um tesão ainda latente. Pecados existem, não os julgados por Deus, não as picuinhas julgadas pelos humanos. Pecados existem dentro dos corações traidores. Mas se antes meu coração ardeu e se assustou de pecados, agora ele chora de saudade, de covardia e de aceitação. Ele está puro e nem por isso tranquilo. Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. E o fim pode ser um simples enjoo ou, na pior das hipóteses, a morte. Mas você viveu. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele. Indo embora para casa, segurei o peito, que parecia solto, e abafei uma lágrima. Como eu queria agora estar com ele. Por aquelas três horas pagas de delícias e mais meia de arrependimento na hora de se vestir. Por aqueles segundos de esquecimento, mais meses de lembrança. Por algumas palavras idiotas, mais muitas contidas para não parecer idiota. O desejo me acompanhou até em casa. Muito, muito mais forte que minha nobreza em ter dito não. Ele está lá. No seu coração, na sua mente, no cheiro que você carrega junto com seu passado. Ele está em cada batimento cardíaco contraído da sua vagina, em cada torção contraída do seu estômago, em cada momento descontraído de seus hormônios. Você está aqui. Em cada linha que eu escrevo tentando ser boa redatora, em cada momento correto que eu me agarro para não deixar você errar, em cada provocação estratégica para você nunca desistir de insistir em errar. Você está aonde eu quero chegar, em tudo que eu quero negar, muito presente. Não quero uma só uma escapadinha, não quero uma vida ao seu lado. Não quero nunca mais te ver. Queria ter dez minutos com você, o bastante para não mudar minha vida em nada. Quero outra vida. Não estou nem aí pra você. Só penso em você. Você é meu amigo, você é um conhecido, você foi a melhor noite da minha vida. Mais do que qualquer certeza, confusão é paixão. Quis demais que você fosse embora, quis demais que você ficasse pra sempre, quis não pensar, me agarrei numa lógica fria que berrou no meu ouvido que toda ação tem sua reação. Toda traidora tem seu dia de enganada. Toda vontade negada tem seu dia de câncer. Todo silêncio tem seu dia de grito desesperado. Entenda cada som, de cada letra, de cada palavra, de cada frase, de cada sentença, de cada ideia carregada de desejo, como um grito de cada parte do meu corpo que ficou lacônica quando sua presença física abandonou a festa. O desejo era tanto, que travei. Tive medo que você tirasse meus grampos e minha maquiagem, a roupa que vesti para seduzi-lo. Tive medo da hora de ir embora, a maior solidão de uma mulher é não poder dormir nos abraços do seu amado, pois ele é sua apenas por três horas. Tive medo da sua pressa, que sempre me ofende tanto. Tive medo da sua fidelidade. Você sempre me comeu muito bem, mas nunca me emprestou sem ombro, seu colo, sua mão, seu olhar carinhoso, seu suspiro, seu sono, sua fragilidade. Tive medo de ser só desejo, porque para mim sempre foi mais. Prefiro ser perseguida pelo meu desejo, que não tem dia para acabar, do que ser abandonada mais uma vez pelo seu, que dura no máximo três horas.

Tati Bernardi



Permita que eu me entenda

E na maioria das vezes eu vivo pedindo a Deus que permita que eu me entenda, mas também é como se a metade de mim ainda faltasse. é como se eu vivesse buscando achar em mim algo que, só vou encontrar em você . Logo, espero que não demore, mas que aconteça no tempo certo.


Laila Naymaer


Tantas vezes eu:

Já senti tanta dor a ponto de achar que não resistiria. Já cheguei a perder o ar de tanto medo. Já me tranquei no banheiro pra chorar e acalmar minha ansiedade. Já esperei respostas que nunca ouvi. Já coloquei música no último volume pra tentar não pensar mais em nada. Já deixei de perguntar porque tive  medo das  respostas. Já fingi estar bem pra evitar explicações. Já me senti tão mal a ponto de não ter forças pra sair da cama, mas sai. Já fiz planos que talvez nunca se realizem. Já liguei só pra ouvir uma voz e não tive coragem de falar. Já fui dormir com o coração aos pedaços, desejando não mais acordar, e mesmo assim vi outro dia nascer. Já confiei em pessoas erradas e quebrei a cara. Já perdi amizades que eu julgava ser pra sempre. Já pedi perdão sem ter culpa. Já disse ‘nunca mais’ e voltei a cometer os mesmos erros. Já tentei substituir pessoas e descobri que eram insubstituíveis. Já tentei preencher espaços desesperadamente e descobri o quanto eu me sentia mais vazia ainda. Já morri de amor várias vezes e depois renasci mais forte. Já tentei te esquecer e percebi que era impossível...





Queria te encontrar pra te dizer Que eu nunca amei alguém como eu te amei.

Eu nunca amei alguém como eu te amei
Por isso não consigo te esquecer
Esqueça aquilo tudo que eu falei
Mas guarde na lembrança que eu te amo
Há coisas que o tempo não desfaz
Há coisas que a vida pede mais
Se ainda estou tentando me afastar
Meu coração só pensa em voltar
Sorrisos e palavras são tão fáceis
Escondem a saudade que ficou
Mas acho que cansei dos meus disfarces
Quem olha nos meus olhos
Vê que nada terminou
Amor, por tudo isso que hoje eu sei
Não posso nem pensar em te perder
Queria te encontrar pra te dizer
Que eu nunca amei alguém como eu te amei.




Fácil demais...

Você me tem fácil demais 
Mas não parece capaz 
De cuidar do que possui 
Você sorriu e me propôs 
Que eu te deixasse em paz 
Me disse vá e eu não fui...


Marina Lima




Esse silêncio no seu olhar...

Quanta coisa eu quis te dizer hoje,
 mas seus olhos me congelaram. 
Incrivelmente ainda te amo.

Laila Naymaer



Todos podem ver...

Ainda sinto dores abdominais, gasturas estomacias, tremores emocionais... tudo isso ao te ver!


Laila Naymaer


sábado, 19 de maio de 2012

Pauvre. Décourager. Dominateur. Arrogant.

Coitado
se acha muito macho
Sou eu quem te esculacho
Te faço de capacho

Se acha o bicho
Nem era tudo aquilo que contava pros amigos
Eu sempre te defino

Desanimador, prepotente, arrogante




(NAIARA AZEVEDO)



Nos secrets, comme toute autre personne qui ne veut pas essayer d'obtenir desvender que nos secrets sont secrets et se limitent à nos yeux!

É tão difícil falar e dizer coisas que nunca podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real, entre nós dois?
Dificílimo contar: olhei para você fixamente por uns instantes.
Tais momentos são meu segredo.



 Clarice Lispector



Nouveauté

"Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim."

(Clarice Lispector - Um sopro de vida)



sexta-feira, 18 de maio de 2012

S & S

“Simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.”



Martha Medeiros



Les questions ...

"A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa. É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe."

Jean Jacques Rousseau





Liberté ...

"Vou te fazer uma confissão: estou assustada. É que não sei aonde me levará esta minha liberdade. Não é arbitrária nem libertina. Mas estou solta."  


Clarice Lispector



quinta-feira, 17 de maio de 2012

To te esperando, esperando o dia pra cantar

Me sinto tão amada isso faz bem
O coração da gente quando tem
Alguém pra dividir um grande amor
Como a brisa da manhã, assim você chegou
Uma ótica perfeita de amor,
Uma ponte sobre um rio de dor
Na minha vida um sonho lindo se realizou
Um presente enviado pelo meu Senhor

Você foi como um dilúvio de amor
Arrancando do meu peito uma dor
E no lugar daquela cicatriz marcou
As cenas lindas que o tempo já notou
Você é minha tempestade do bem
Trazendo chuva ao meu deserto,
Me fazendo alguém
Amada simplesmente pelo que é
Ontem namorada, noiva, e agora sua mulher

Vamos nos molhar na chuva do Senhor
Alimentar com bênçãos o nosso amor
Fazer valer a pena tudo que a gente conquistou
Vamos juntos fazer um culto de agradecimento a Deus
Quando mais precisei você me apareceu
Um presente e o remetente era Deus
Me sinto tão amada, isso faz bem

Você foi como um dilúvio de amor
Arrancando do meu peito uma dor
E no lugar daquela cicatriz marcou
As cenas lindas que o tempo já notou
Você é minha tempestade do bem
Trazendo chuva ao meu deserto,
Me fazendo alguém
Amada simplesmente pelo que é
Ontem namorada, noiva, e agora sua mulher

Bruna Karla




UM SÓ

Eu e você seria melhor se disséssemos NÓS.
Eu quero isso e você quer aquilo, melhor seria NÓS QUEREMOS.
Eu quero quatro filhos, você quer dois, mais feliz seria QUEREMOS DOIS, QUATRO, QUANTOS FILHOS NOS VIEREM.
Nós seria melhor se falássemos, SOMOS UM SÓ.

Laila Naymaer


domingo, 13 de maio de 2012

O que nos afastou

Tem feito frio aqui na cidade, aí no campo deve estar mais... Ainda lembro das nossas dificuldades de comunicação, mas nem isso nos afastava. O que nos afastou foram: medo, desconfiança e acima de tudo não querer estragar um sentimento, de qualquer jeito transformou-se e nunca mais foi o mesmo.


Laila Naymaer



Desde a 1ª respiração

E a minha vontade de estar com você é tão grande que, ainda me sinto como uma criança querendo seu colo, ainda penso em você mesmo estando no trabalho. As coisas acontecem de uma maneira engraçada não é mesmo?



Os casais se conhecem, brigam, rusgam, ficam de mal, fazem as pazes, riem, se machucam, se amam com o passar do tempo, com a convivência, mas nós, nós nunca fomos assim, nunca precisamo disso, nunca precisamos de um beijo para sentir o gosto um do outro. Nossas almas já se conheciam. Algo como se fossemos a realidade daquele clichê: feitos um para o outro.


Sempre será como se tivéssemos um contrato assinado desde a primeira respiração. É como se você tivesse vindo antes, para preparar o nosso amor, cultivar conhecimentos nos jardins encantados, porque claro, você já sabia que: conhecimento me fascina e o aprender, bem, essa me prende.

Laila Naymaer





E hoje a vida é um deserto, por te amar de coração aberto.

Te querer foi uma estupidez total
Um passo além do bem e do mal
Uma tempestade de dor, uma história de terror
Um sonho rosa que hoje é cinza, palavras sem valor.

Sei que fui ingênua e me senti,
Pendurando borboletas no céu,
E hoje eu estou tentando voltar para o chão.
Fui ingênua e dei a você meu ar.
E hoje a vida é um deserto,
Por te amar de coração aberto.

Tentarei reconstruir minha paz
Queimar seus beijos, não olhar para trás
Te dei o meu oxigênio, minha voz,
Fiz um mundo para dois
Você me fez acreditar em você, E depois você disse adeus.


Dulce Maria

Post dedicado ao Cris Chiabotto my best que, fez indicação da música!




Tão bom.

Sonhei contigo essa noite, foi tão gostoso ter a impressão de estar perto do teu corpo. 
Respirar no mesmo compasso, estar de novo em teus braços... 
Tão bom.

Laila Naymaer




A gente amava se ver...

Eu tô com saudades
Da nossa amizade
Do tempo em que a gente
Amava se ver
Eu não sou palavra
Eu não sou poema
Sou humana pequena
A se arrepender

(...)

Diga sim ouça o som
Prove o sabor que tem o meu amor
Cola em mim a tua cor
Eu te quero sim, sem dor

Diga sim.



Paula Fernandes


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nada pode pisotear tua liberdade, grite forte se quiserem te calar

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede detenerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre
Escrito en la pared, en la pared
Si censuran tus ideas ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte y sin medidas
No dejes de creer
No te quedes con tu nombre
Escrito en la pared
En la pared.
No pares, no pares no,
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no,
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida
No construyas muros en tu corazón
Lo que hagas siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento, no hay nada que perder
No te quedes con tu nombre
Escrito en la pared.
No pares, no pares no,
No pares nunca de soñar

Dulce Maria 









segunda-feira, 7 de maio de 2012

A carta que eu queria te entregar

Em meio a tantas coisas loucas, loucas coisas de vida, de vidas complexas, de vidas distantes e permanentes em um coração complexamente atormentado de sentimento, sendo esse sentimento uma coisa indefinida, uma coisa dificilmente entendida a olho nú. Quantas vezes, tantas e infindáveis vezes já disse, já achei que, por você não palpitava, a pupila já não dilatava mais. Já não há mais como negar, enfim. Vieste e nunca foste, ou talvez de quanta história ilusória e tão pouco de verdade nos vestimos?

Quantas mentiras meu Deus, quanta negação e ainda sim, vestida de uma capa de renego, ainda sim preciso confessar, assim você me conheceu. Incrível é o passar do tempo que nos muda, mas ainda de uma forma, nos deixa conhecíveis a razão humana, fragilizados e desarmados diante uma face que queremos combater. Não julgo esse um bom combate, por que é impossível não sofrer.

Há, mas não entendo como é possível saber do meu passado, o meu presente que ontem era meu amanhã. Ainda me conhece e ainda a pesar da guerra fria travada entre eu e meu enganoso coração. Apesar das marcas, das dores, dos outros, dos beijos e dos carinhos, depois de tudo que veio depois de você, apesar de tudo isso ainda me conheces.

Laila Naymaer


domingo, 6 de maio de 2012

Tal de complexidade humana

Nem sempre aquilo que mostra o teu valor, é o que te satisfaz. Nem sempre aquilo que te traz tranquilidade é o que se deseja. Nem sempre aquilo que te mostra uma face sonhada é o que te enche de alegria. Nem sempre o melhor que a vida poderia te trazer faz vibrar tua alma. Nem sempre aquilo que é pacificador te traz segurança. Nem sempre quem te ama é quem você anseia que te amasse. Nem sempre, alias na maioria das vezes. 

Laila Naymaer



quarta-feira, 2 de maio de 2012

♥²

As minhas certezas 
são tão incertas quanto, 
a vontade de
 te deixar 
no 
 meu
    passado...


♥¹

Eu acho que
 nunca 
vou encontrar 
braços 
que me deem
 abraços
 como os
 seus...

Laila Naymaer