Como perder algo que não se tem?
Como amar alguém com quem não se convive?
Como desapegar-se de algo tão inebriante?
Como não sentir o perfume do mundo?
(O perfume de um mundo próprio retido num ser platonicamente real, desejavelmente sonhado e construído a cerca de expectativas iludidas e ilusórias de um ser complexo racional, passivamente passional diante de tal objeto de desejo).
Laila Naymaer
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