Há uma fome.
Daquelas que consomem.
Há uma dor,
Que queima, corrompe, derrete, dissolve.
Ah, a fome da alma.
De uma alma incompleta.
A união faltou.
Todo aquele querer não bastou.
Quanta saudade, que chuva.
Quanta maldade, que penumbra.
Quanto amor, que falta.
Quanta dor, na alma.
Há uma fome,
Uma vontade, um querer.
Há um soneto,
Uma música, um tambor.
Quantas batidas, quantas são...
Apáticas, ritmadas, com taquicardia.
Foi amor, é amor, melancolia.
Ai de ti, ai de mim, podia...
Laila Naymaer
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