segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Adolescência prolongada...



Tu já percebeste o quanto somos eternamente adolescentes?
Sim. Somos sim. 
Ora vamos... Admita. Sempre tem aquela parte na qual estamos fragilizados ou que sempre somos inconsequentes. Aquela pequena (pra quem vê ou não conhece bem) areazinha que nos tira do sério e que não sabemos controlar.

Veja só, aos 20 ainda tenho um ciúme incontrolável (está bem, até controlo, quando preciso manter a pose, mas intimamente me corroo, de um ácido voraz)! Infelizmente... Até do que não é meu (ainda). Essa coisa chamada relacionamento é uma coisa da qual eu fujo tanto quanto o diabo foge da Cruz. Só de imaginar me dá arrepios.

Por mais que o ECA, ou a Sociedade Mundial de medicina digam que aos 20 não se está mais na adolescência, mas é quando meu coração palpita que lembro dos erros idiotas e imbecis dos 14, 15, 16, 17 e 18 (enfim nos 19 fiquei na paz, acredite!!!). Não me escalo a um relacionamento ainda, por esse meu ciúme psicopata até da voz da criatura (seja ela quem for)!

Ah a adolescência, fase de inconstâncias... Sim e eu ainda estou nela, pelo menos nessa parte. “Preserva o teu coração...” Ok Deus, tenho tentado. Pensa numa criatura baphônica... Admito que a maioria dos adolescentes me dá um tédio total e que quase durmo internamente ao conversar com eles e elas, mas nessa parte eu reconheço, que adolescência!

Como dizem uns amigos e amigas “como estou contemplativa”... Como é engraçado perceber que as pessoas ainda podem mexer com o teu coração (e sim, até eu tenho um coração) e como tu ainda te sujeita a isso... Como é complicado! Ao mínimo sinal de uma leoa inimiga, a gente dá o bote antes, não é? Pois é, eu não consigo ser assim (até graças a Deus, porque a gente gosta de cada figura que anos depois passa pela rua e tu pensas “coisa linda que eu não namorei isso aí” e não é só por estética não, até a criatura é linda, até, mas só até a terceira palavra).

O difícil é quando tu não sentes ciúmes da pessoa, mas quando tu tens SÍNDROME DO AMOR CULT-POSSESSIVO, tu tens ciúmes até que a pessoa desperdice palavras e tempo (que seria mais útil contigo discutindo Foucault) com uma pessoa fútil e sei lá, só isso mesmo. Ai como isso é ruim...
Tu imagina agora, conheces uma pessoa, com o nariz que tu sonha (sim, amo nariz, #nãomejulguem), os assuntos que tu gosta, o estilo que tu curte, uma voz que, fala sério que voz, enfim, isso aí mesmo... Onde estávamos? Sim, a propósito, conheces essa pessoa e desenvolve assuntos dignos com ela, viram "bests", até conversam pela madrugada a fora, e o tal tempo parece que passa muito ligeiro, mas a pessoa começa a te dar bola, ao ponto de deixar teu coração (que até então tu pensavas estar ocupado) no maior balanço, e de repente tu percebes um climinha com uma pessoa (sim aquela criatura que até o cheiro tu abomina)... Ai que nojo...
Então te deparas com a situação que não sabes o quanto é ciúmes e o quanto é por sentir esse climinha justamente com aquela criatura... Ser humano é um bichinho complicado, mas como não ser? 


Laila Naymaer 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário