Faz teu o corpo meu,
E embriaga-me nos
teus sons.
No dilacerar desses meus
medos,
Acalma-me com teus
olhares.
E é nesse pulsar
constante destes teus ares,
Que me recuso a
outros pares,
Para que um dia se
chegares,
Venhas tão já de
encontro ao meu sossegar.
E que nesse nosso acalmar, eu possa sempre passear
Cotidianamente pelo
corpo teu,
Logo então acalmar a pele louca deste desejo envolto ao breu.
E enfim, embebecida de amor, eu sinta teu calor
Até os dias sombrios;
Nestes dias fechados onde não serão mais permitidos o amar nem
o amor.
Laila Naymaer
Ui que profundo!
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