terça-feira, 26 de novembro de 2013

Soneto de um Novembro

Faz teu o corpo meu,
E embriaga-me nos teus sons.
No dilacerar desses meus medos,
Acalma-me com teus olhares.


E é nesse pulsar constante destes teus ares,
Que me recuso a outros pares,
Para que um dia se chegares,
Venhas tão já de encontro ao meu sossegar.


E que nesse nosso acalmar, eu possa sempre passear
Cotidianamente pelo corpo teu,
Logo então acalmar a pele louca deste desejo envolto ao breu.


E enfim, embebecida de amor, eu sinta teu calor
Até os dias sombrios;
 Nestes  dias fechados onde não serão mais permitidos o amar nem o amor.


Laila Naymaer 



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