quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dizer que te amo, e sem engano, contar-te que sempre fui tua.

   A vida seria tão mais bela se, você jamais estivesse estado na minha vida. MENTIRA! Mesmo hoje sentindo essa dor sem medida, que não dilacera, mas fica fincando aos poucos o meu peito quando eu menos espero, mesmo assim, com você meu bem, eu senti os cheiros da vida, o seu com certeza o mais inebriante deles, conheci as cores da vida, as suas as mais deslumbrantes.
   Eu passo meus dias tão alegre, passo vivendo com meus amigos, passo com seu nome calmo na minha cabeça, em uma gaveta lacrada, mas, quando vem chegando a tarde, meu peito sente falta da metade, que você levou. Meu peito mal bate, dentro de mim um embate, entre minha razão e meu amor. Entre ser feliz ou morrer de dor.
   Já não consigo mais deitar, dormir e não sonhar com você. Sonhar com teus abraços, com tua atenção, com o teu charme, com teu corpo, com teus braços me envolvendo com o carinho mais fascinante, mais intrigante, mais apaixonante de toda vida. Se eu pudesse te dizer “volta” eu diria, mas hoje as circunstancias me proíbem. Orgulho não existe mais, amor próprio, sim, estou repleta dele, mas se você me ligar e dizer “estou voltando”, logo eu te responderia “volta meu amor". Volta pra completar meu coração, pra dar cores e cheiros de novo em minha vida. Volta pra me preparar para a vida, volta, volta sim, vem pra mim, preciso sentir teu calor, e sem nenhum pudor, dizer que te amo, e sem engano, contar-te que sempre fui tua.


Laila G. N. Gonçalves



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